domingo, 20 de dezembro de 2009

Os primeiros passinhos


É uma evolução tão sutil que impressiona. Agora chegou a vez dos primeiros passinhos. Quando agente chama ela vem, se tem que ir sozinha engatinha. Se esta entretida com algo na mão até sai andando sozinha mas não dura mais do que alguns passos. E vai aos poucos descobrindo outra forma de se locomover. Além dos passos quer escalar tudo que ve na frente, basta ter um degrau pra ela sair escalando. Agora descobriu que consegue subir na cadeira. Usa o banquinho pra ajudar e se manda pra cima da cadeira, acha o máximo. Já entendeu que cair faz parte do processo, levanta, sacode a poeira e continua tentando. Engraçado como agente, depois de adulto, perde essa determinação, pelo menos a maioria de nós. Ficamos mais rígidos, aceitamos menos as coisas e fugimos dos desafios. Incrível como podemos aprender com esses pequenos.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Publicidade infantil NÃO


Manifesto pelo fim da publicidade e da comunicação mercadológica dirigida ao público infantil


assistam o vídeo
ACESSEM E ASSINEM

domingo, 15 de novembro de 2009

Pós-festa!


Foi uma delícia!

Festa de bebê com muitos bebês, tapete de EVA, brinquedos espalhados, contação de história, materna em canto, comidinhas saudáveis e sucos naturais.

Alguns me acham louca e metida a diferente por não comprar brigadeiro nem refrigerante pra festa dela. Eu acho que as pessoas precisam se abrir ao não usual e descobrir outras maneiras, tão gostosas quanto, de fazer a mesma coisa.

Valeu o trabalho e o cansaço. Obrigada as minhas queridas companheiras de canto e GAMA, sem vocês esse primeiro ano de maternidade não teria sido tão especial!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ANIVERSÁRIO!!

Um ano se passou
E muita coisa rolou
De um pequeno ser
A um maravilhoso bebê

Menina pipoca
Sorridente e sapeca
Com seus cachos brilhantes
Me ilumina e me completa

Com você conquistei riquezas
Desvendei sutilezas
Com você descobri o acalanto
Me tornei materna em canto

Oli
Olívia
meninoca
pipoca

Te amo minha querida
Por toda a minha vida
Em cada respiração
Com todo meu coração!

"Hoje eu sinto que cresci bastante
hoje eu sinto que estou muito grande
sinto mesmo que sou um gigante
do tamanho de um elefante

É que hoje é meu aniversário
e quando chega o meu aniversário
eu me sinto bem maior, bem maior
bem maior, bem maior do que eu era antes

Hoje eu sinto que cresci bastante..."
Palavra Cantada

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Primeira viagem de avião

Pra comemorar o aniversário que esta chegando, uma viagem!

Fomos pra Maragogi que fica a 130km de Maceió no estado de Alagoas. Na verdade o objetivo era o campeonato sulamericano de windsurf. O papai foi competir e nós fomos nos divertir. Primeira viagem de avião da meninoca, sol e vento full time, passeio de barco, muitos lugares pra conhecer e amigos pra fazer. Ela já se mostra uma companheirona, sempre sorridente com seu monte de 4 dentes e conversando com quem passar na sua frente.


A viagem foi uma delícia e ela aguentou firme até quase o final. No sexto dia se ela soubesse falar diria: "mamãe quero voltar pra escola, pra minha casa e pra minha rotina"..rsrs

Bom, não tem muito como escapar, quando ela entender que é gente já vai ser mochileira :-)



terça-feira, 13 de outubro de 2009

Mesversário - 11 meses!

Dentes! Eles chegaram. Três de uma só vez. Dois em baixo e um em cima. Os dois de baixo apareceram há mais ou menos duas semanas e o de cima uns dias depois. Agora que eles já cresceram um pouquinho ela descobriu que eles estão alí. É engraçadissimo, fica fazendo um careta tentando enconstar um no outro, coloca a lingua pra fora como se tivesse alguma coisa estranha na boca. E deve ser estranho mesmo né? Agora quando ela ri, aparece o dentinho de cima que parece que vem torto pq ainda é só uma pontinha. Quando penso que ainda restam 17 para vir da uma certa aflição. Que processo chato esse de dente. E pior é que tem que escovar pro resto da vida...rs

Outra super novidade. Ela falou mamãe!!! Claro que as pessoas me olham com cara de "vc esta viajando" mas juro que ela fala mamãe. Na verdade é um
mamã olhando e estendendo os braçinhos pra mim. A coisa mais liiiiiiiiinda!

Na escola o apelido é baby sorriso. Toda comunicativa e simpática, adora a tia Pati que é uma das bercaristas que cuida dela e que aperta mais do que eu o Dé juntos. Esta comendo super bem mas não aceita leite de jeito nenhum. Tem tomado iogurte de morango orgânico.

Enfim, consegui terminar o álbum de scrapbook que eu começei quando estava grávida e ficou bem bonitinho. Esse álbum na verdade é um registro de nascimento com as coisas mais interessantes que aconteceram no ano em que ela nasceu. Vou levá-lo no dia da festa de aniversário pra mostrar pra todo mundo. E por falar em festa, já estou correndo atrás de tudo. Todo mundo pergunta qual vai ser o tema da festa e eu pra variar, sempre quero ser do contra, não vou fazer tema nenhum. Ah não gosto dessa história de tema, não quero comprar coisas prontas que vão pro lixo depois. Vou fazer uma decoração simples, com as coisas que tem no quarto dela, jogar tapetes de E.V.A. e os brinquedos dela no chão e fazer uma bagunça. Nada contra quem usa e gosta de tema, ok?

É isso, quase um ano se passou. Mês que vem tem post gigante.
Beijos

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Música da meninoca pipoca

Música infantil
Música de qualidade
Música de verdade

Palavra Cantada - Pipoca

Pega pega, pipoca pipoca pipoca
Pique pique, pipoca pipoca pipoca
Bang bang, pipoca pipoca pipoca
Pouco a pouco, pipoca pipoca pipoca

Corpor a corpo, pipoca
Corre corre
Reco reco
Tico tico

Taco taco
Pata a pata
Boca a boca
Oba oba

Trepa trepa
Puxa puxa
Pula pula
Esconde esconde

Ora ora
Dia a dia
Passo a passo
Cara a cara

Ouçam a música aqui!
www.palavracantada.com.br

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mesversário - 10 meses!

Escolinha ou babá? Essa dúvida ronda a cabeça de muitas mães que precisam voltar ao trabalho. Eu voltei a trabalhar quando ela estava com dois meses, mas meus horários de trabalho são flexíveis e agente tinha uma moça trabalhando em casa desde a gestação, então nunca vivi esse dilema. Bom, por inumeros motivos que não convém comentar acabamos tomando a decisão de mandar a moça embora e colocá-la na escolinha que fica na rua de casa. Ela foi, feliz e contente, sem nem olhar pra trás. E nós... dúvidas, inseguranças, um sentimento quase ruim. Até começarem as aulas eu estava tranquila e confiante, mas só até começarem as aulas. Não imaginei que seria tão difícil e nesses dias ouvi muitos relatos de pais e mães dizendo que era assim mesmo.

Acho que tem a ver também com o fato de estarmos em uma nova fase. Até bem pouco tempo atrás ela dependia exclusivamente de mim, só podia se alimentar comigo pois mamava exclusivamente no peito e tudo que ela recebia do mundo passava direta ou indiretamente por mim. Agora, ao poucos, ela começa a ter "seu próprio mundo", tem seus amigos, rotina que não depende de mim e vai se construindo como pessoa e agregando coisas que recebe de vários lados. Não que isso seja ruim, é bom, é necessário. Só é diferente do que tinha sido até agora e eu, assim como ela, estou me adaptando. É lindo ver a relação que ela e o pai estão construindo. Ela fica maluca quando ele chega assobiando. É lindo ver a relação que ela esta construindo com os avós, dorme na casa deles uma vez por semana e nós aqui podemos sair, ir pra balada, beber uma cerveja, numa boa. Ai que delícia!

Esse mês sem grandes novidades motoras. Apenas aperfeiçoando as que já domina, andar segurando nas coisas, engatinhar cada vez mais rápido, se proteger dos cachorros que querem lamber a cara dela, tirar as tampas das panelas de dentro do ármario, enfim... coisas que os bebês adoram fazer.

Por enquanto nada de dentes. Tem comido cada vez melhor, principalmente na escola que não tem o peito da mamãe. Dorme como um anjinho mas ainda acorda as vezes. Cada dia que passa fica mais sapeca e eu adoro!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mesversário - 9 meses!

Hoje foi aniversário do Má, 11 anos! Parece que foi ontem que ele tinha apenas nove meses como completa hoje nossa pipoca. Agora eu entendo quando os adultos, amigos dos meus pais ou parentes distantes, me olhavam com cara de espanto e diziam "nossa como vc cresceu, eu te vi pequenininha". Na verdade eu continuo pequena mas agora entendo a nostalgia dessa frase. Fiquei olhando pra ele e lembrando de quando era bebê, com aquele rostinho lindo, os primeiros aniversários, o medo do parabéns... hoje lá estava ele comparando a sua altura com a minha...rs e ele tá quase me passando.

E falando em aniversário resolvi que vou fazer festa de aniversário sim. Eu sei que ela não vai entender nada e talvez até fique enjoada com todo mundo querendo pega-la, tirar foto. Mas o fato é que tenho certeza que vou me arrepender se não fizer, cresci comemorando coisas, com a casa sempre cheia de amigos, gosto de festejar. Tem ocasião m
ais propicia do que o primeiro ano da minha filha? Ainda faltam três meses mas já estou começando a pensar. Fico lembrando dos meus aniversários, como era legal "ajudar" minha mãe organizar a festa. E ela fazia tudo, sem essa de coisas prontas ou buffet. Era muito gostoso. Quero poder passar isso pra ela e vou tentar, o quanto puder, postergar essas mega produções caríssimas de festa. Vai ser tudo simples e feito com muito carinho, pela nossas próprias mãos.

Bom, fugi do foco, parei no tempo. Muitas novidades nesse mês também. Já engatinha com a maior firmeza pra todos os cantos. Fica em pé e se desloca segurando nas coisas mas ainda não se solta, é cautelosa. As vezes fica com preguiça de ir atrás do que quer e aí faz mãnha, meio choramingando e olhando pra gente. Alias ta ficando bem safada, aprendeu não sei aonde nem com quem a fazer drama. Finge que ta engasgada, faz cara de coitada. É inacreditável...rs

No aniversário do vovô pateu palma todas as vezes que cantamos parabéns. Ele quase teve um troço. E distribui tchauzinhos pra todos os cantos, mas só com a mão direita, a esquerda não rola. Tem comido cada vez melhor e ta dormindo um noite por final de semana com os avós. Oferecemos leite de vaca e ela detestou. Todos!

Agora a grande novidade, o sono. Chegamos a conclusão que a única maneira dela dormir melhor seria não mamar mais anoite. Fizemos o desmame noturno e descobrimos que ela fica super bem e não fica varada de fome. As primeiras noites não foram muito fáceis, claro, mas ela esta dormindo muito melhor agora. Pega no sono com mais facilidade, não precisa ficar pendurada no peito, e acorda muito menos durante a noite. Durante o dia o peito da mamãe é liberado full time. E eu NÃO VOU DESMAMAR de jeito nenhum. Não até ela completar um ano,
pelo menos. Impressionante como algumas pessoas me olham como se eu fosse um E.T. só por que tenho uma bebê de nove meses que ainda mama no peito. Povo desinformado!!

Então tá, é isso!

Foto: arquivo pessoal (na casa da vovó)

domingo, 2 de agosto de 2009

Semana Mundial de Aleitameno Materno


Na primeira semana de agosto, em todo o mundo, é celebrado a semana mundial de aleitamento materno. Desde 1992 a
WABA (World Alliance for Breastfeeding Action) congrega grupos e pessoas interessadas em proteger, promover e apoiar o aleitamento materno. Aqui em Sampa o grupo da Matrice esta promovendo uma semana cheia de reuniões e eventos.

No sábado, no parque da Aclimação, a abertura foi marcada por uma caminhada, contação de histórias com a Kiara e nada mais nada menos que o nosso coral, Materna em Canto... uau, nossa segunda apresentação por uma causa justissima. Foi demais!

A programação continua até sexta. Quem quiser saber mais acessa o blog da matrice.
Beijos

Imagem: arquivo pessoal (as queridíssimas Tathi e Eva, que mamou exclusivo os seis primeiros meses de vida e continua firme e linda contando estrelas)


terça-feira, 14 de julho de 2009

Mesversário - 8 meses!

Impressionante a diferença de evolução depois do sexto mês, né? Do sétimo para o oitavo foi praticamente um salto triplo... engantinhar, ficar em pé, pater palminha, dar tchau, comer, conversar e até ficar doentinha.

Joelhos, pra que te quero! Ou seria pernas? Não, no caso dela é joelho mesmo. Agora ela desvenda cada comodo da casa com sua super joelheira anti-derrapante. E a primeira vez, que a gente nunca esqueçe, começou há exatos quatorze dias atrás, estavamos na área comum do prédio que tem o chão bem aspero e o vento levou o chapéu dela embora. Pois não pensou duas vezes, saiu engatinhando com a maior firmeza em busca do chapéu perdido. Claro que ela já estava ensaiando dar os primeiros "passinhos" mas esse dia foi o marco. E de lá pra cá vem aperfeiçoando sua mais nova técnica de deslocamento.

Agora, nesse exato momento veio do quarto pra sala, abriu o ziper da minha mochila, tirou os papéis que estavam dentro e ta tentando comê-los. Ops, só um momento...rs E comparando com o mês passado ela ta comendo super bem, fruta ainda melhor do que legumes, já manda meia banana ou meio mamão de uma vez só. Adora pão! Puxou a mãe.

Bater palma e dar tchau também são as novas conquistas. Claro que ela só faz quando quer e não fica distribuindo tchauzinhos por aí, mas ja esta associando o movimento com a palavra. Agora o que ela acha o máximo mesmo é ficar de pé, se agarra nas coisas faz o maior esforço e quando consegue se erguer fica mega eufórica, grita, da risada e fica mostrando a gengiva sem o menor sinal de dente, é a coisa mais linda. Ontem ela conseguiu passar do sofá pra perna do papai sozinha.

Na natação já esta mergulhando, da última vez deu uma choradinha mas não engasgou. Agora quando agente chega com ela na piscina ela pula no nosso colo, chacoalha as perninhas e da aqueles gritinhos engraçados. Quem ve pensa que vai sair nadando...rs

Bom, mais um mês se foi e agente ela ainda ta dando trabalho para dormir. Li um livro bem bacana chamado "Soluções para noites sem choro" que propõe algumas técnicas para ensinar o bebê a dormir SEM chorar. Pra mim não tem conversa, não vou largar minha pequena no berço, chorando sozinha até cansar, isso esta totalmente fora de questão. Mas enfim, o livro sugere um registro de como esta o sono do bebê e agente descobriu que o período mais longo de sono dela fica em torno de duas horas e meia :-( tem noites que não são faceis mas quando essa angustia da separação (vou escrever um post só sobre isso) passar vamos aplicar as sugestões do livro e tenho certeza que vai melhorar.

Então é isso, falei demais dessa vez. Mas tbm ela aprontou demais nesse último mês.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Quanto tempo...

Quase um mês sem escrever, internet tá escassa e o tempo pra sentar no pc tbm. As novidades desse mês só daqui seis dias, mas vou avisando, tem muuuuuitas.

Queria só registrar que há exatamente uma semana nós (o coral de mães e bebês) fizemos nossa primeira apresentação no Cinematerna. Foi mágico e emocionante! Imagina que eu um dia iria me imaginar em cima de um palco participando de um coral? Só virando mãe mesmo... e graças a Isa claro ;-)

"Bem vindo meu novo ser
Cercado de proteção
De tanto amor tanta paz
Dentro do meu coração

É como se eu tivesse
Esperado toda vida pra te embalar
É como se eu tivesse
Esperado toda vida pra te embalar"

Isadora Canto



sábado, 13 de junho de 2009

Mesversário - 7 meses!

Mesversario, feriado prolongado, frio e praia. E como é bom praia no outono, sem trânsito, sem muvuca na areia, uma tranqüilidade só. Estreamos a mochila de carregar bebê e ela gostou tanto que até dormiu durante a caminhada, acordou com o barulho do mar. Ela fica tão calma olhando o vai e vem das ondas, parece até que conversa com elas. Já virou amiga íntima da areia, comeu um bom punhado..rs

Mas comida que é bom nada, fruta ela até curte mas não chega a comer metade de uma, legumes ela não quer saber e continua fazendo cara feia e vomitando tudo. O que ela gosta mesmo é de pegar na comida, passar no cabelo, fazer bagunça.

Quanto as peripécias motoras tá quase engatinhando, de sentada vira de quatro, da um passinho com a mão mas o joelho ainda não acompanha aí deita de barriga e vai se arrastando para trás, quando tá afim volta pra quatro apoios e senta. Também já consegue (saindo da posição sentada) ficar de joelhos e as vezes até em pé.

É toda simpática, conversa e ri pra todo mundo. As pessoas ficam babando, e agente também. O seu repertório de fonemas está maior e vira e mexe descobre um barulho novo com a boca e a língua.

Agora só falta aprender a dormir sozinha. Mas isso só no mês que vem.

domingo, 17 de maio de 2009

Realmente essa coisa de gravidez é interessante. Mesmo depois de 6 meses eu só consigo pensar em barrigudas :-) Em três meses, três cursos de yoga para gestantes, e as aulas... que delícia!! Eu sempre pensei em dar aula para gestantes mas com certeza não seria a mesma coisa.

Pois é! Mais um presente da minha pequena. Um novo foco de trabalho.

sábado, 16 de maio de 2009

Mesversário - 6 meses!


A correria tem sido tão grande que nem pude escrever no dia mas o fato é que se passaram 6 meses. Ela já esta craque em ficar sentada, muito dificil cair mas as vezes ainda bate o cabeção no chão e chora... tão fofa :-)


E como sentar já perdeu a graça o lance agora é tentar ficar de joelhos no chão. Ela passa por cima das pernas e se equilibra nos braços e joelhos, mas ainda precisar aprimorar. Já começou escalar o berço, outro dia conseguiu se agarrar e ficar de joelhos, achou o máximo e eu também!


Mas a grande novidade do 6º mês é a introdução de alimentos. Estou muito feliz que consegui amamentar minha pequena gorduchinha (7.300 kg hoje) apenas com meu leite durante os primeiros seis meses e agora aos poucos vamos apresentando o fantástico mundo dos alimentos. Como todo bebê, leva tudo na boca então quando viu a colher com batata, arregalou os olhos e a boca, mas foi só até aquele pedacinho minúsculo de batata chegar na garganta. Vomitou tudo! No outro dia tentamos mamão e a primeira reação foi igual a da batata mas insistimos um pouquinho e até que rolou. Ela faz a maior cara feia, como se tivesse tomando remédio mas acaba engolindo e achando graça.

O pediatra explicou: primeiro ela vai aprender a engolir e só depois mastigar e aí sim é que a alimentação com comida fica mais séria, mas que até um ano de idade o principal é o LM (leite materno) e a comida é complemento. Então estamos assim, encarando a introdução de alimentos como uma gostosa brincadeira, sem neuras e ansiedades, respeitando o tempo dela.

Outra novidade é a conversa, vira e mexe ela desembesta a "falar", e é diferente dos gritinhos que ela faz desde o primeiro mês, agora ela mexe o maxilar e balbucia sons engraçadíssimos. É a coisa mais linda aquele queixinho e as bochechas mexendo. A foto mostra uma dessas conversas, depois de 352 tentativas consegui tirar uma nítida. Mas valeu a pena ;-)

sábado, 9 de maio de 2009

Meu primeiro dia das mães


Meu primeiro dia das mães como mãe. Assim como pessoa sou uma mãe em fase de construção, começando a entender o significado dessa palavra tão mágica. Mas não vim aqui hoje para falar de mim como mãe e sim como filha.

Uma homenagem a minha mãe, ou melhor, mamãe... por que é assim que eu a chamo desde sempre. A pessoa que me fez como pessoa, e que sempre, absolutamente todas as vezes está ao meu lado, me apoiando, ensinando e amando. A pessoa que se especializou em desenvolvimento infantil e relações humanas.. rs com horas interminaveis de dedicação. Especialista na arte de amar, de dar sem esperar receber em troca. Impressionante como a família inteira requisita ela para tudo, tanto nas ruins quanto nas boas ocasiões. Tímida e discreta porém cativante. Delicada e sensivel porém forte, muito forte. Realmente é impossível expressar algo tão grande em palavras, qualquer tentativa é totalmente frustrante.

Dizem que avó é ser mãe só com a parte boa da história, não precisa educar, dar bronca, só fazer os caprichos e amar. Sorte da pequena meninoca nariz de pipoca por ser neta de uma pessoa como ela.

Aí vai um texto muito interessante que recebi e que claro descreve ela, a minha MÃE.

MATERNAR

Maternar não existe nos dicionários.

Não é reconhecido como verbo,

Mas pode ser percebido plenamente nas ações de uma mãe.

Ele é conjugado nos pequenos gestos diários

Nos cuidados com a saúde e alimentação dos filhos

Nas noites mal dormidas a espera de notícias

Nos conselhos, nos afagos, nas descobertas e surpresas.

O verbo maternar é refletido através das lágrimas

derramadas por tantas e todas as mulheres

Ou pelos sorrisos de encanto e de orgulho,

Esperança de uma felicidade plena.

Todas as mulheres?

Sim! Todas!

A maternidade não pertence apenas àquelas que vivenciaram a gestação

E a luz.

Está nas entranhas desse sexo tão forte

Fazendo parte do cimento que constrói a feminilidade

As mães maternam suas crias,

Continuidade de seu próprio existir.

Muitas outras mulheres maternam,

Seus sobrinhos, seus afilhados,

Seus animais de estimação, seus irmãos,

Seus pais e seus homens.

Amores e amantes eternos.

Nesse labirinto de encontros e desencontros

Conjugamos o maternar e, com ele

a possibilidade de amar, acarinhar, realizar,

Crescer, orgulhar, sofrer, acertar, errar, mudar, permanecer,

Buscar, enfrentar, sentir, encantar, descobrir:

VIVER

Graça Costa

Semana Mundial pelo Respeito ao Nascimento


Semana Mundial pelo Respeito ao Nascimento, uma Iniciativa da Alliance Francophone pour l’Accouchement Respecté (AFAR) desde 2004 .

Este ano o tema abordado será “O aumento das taxas de cesáreas no mundo”, e o slogan original da Parto do Princípio não poderia ser mais adequado: “Pelo fim das cesáreas desnecessárias, por uma nova forma de gestar, parir e nascer”.

A exposição visa incentivar a escolha segura e consciente da via de parto, preservando o vínculo afetivo mãe e filho, a amamentação na primeira hora de vida e o parto humanizado. Além de cerca de 30 fotos e seus cartões explicitando os mitos que rondam o parto em questão e que seriam motivo para uma cesárea possivelmente mal indicada , usaremos banners para divulgar a Rede, expôr os riscos da cesárea para mãe e o bebê e atentar para altas taxas de cesárea nos hospitais brasileiros.

A exposição acontecerá simultaneamente em várias cidades. Para saber mais visite o site da Parto do Princípio.

domingo, 26 de abril de 2009

Televisão, uma reflexão.


Estive pensando sobre o interesse da minha gordinha sobre o computador e a televisão. É impressionante como ela fica vidrada nos desenhos e vídeos do youtube. Hoje é bonitinho ver tantas dobrinhas e seus pezinhos redondos, mas sabiam que existem estudos que comprovam a relação entre a obesidade infantil e o uso da televisão e dos computadores? Óbvio que não estou falando que vou fazer dieta com ela, mesmo por que ela só mama no peito, mas criança/adolescente obesa significa adulto obeso com predisposição a inúmeras doenças como diabetes, hipertensão, câncer, entre outras, podendo se tornar crônicas. Isso sem contar todo aspecto emocional e social.

Já ouvi diversas vezes de amigos distintos: “olha que bonitinho o Zezinho assiste 36
4 vezes, por dia, o filme do Rei Leão” ou então “ela tem só quatro anos e já sabe fazer tudo no computador, não é lindo?” Será mesmo? Comecei a me questionar sobre o quanto pretendo restringir o acesso da minha pequena a esses dois aparelhos eletrônicos (e nem to contando o videogame hein) e achei algumas fontes interessantes, como essa entrevista feita com um professor de matemática da USP, Valdemar Setzer, que é totalmente contra o uso destes. No site dele tem muita informação sobre o tema.

É claro que essa é uma discussão ampla e que dá muito “pano pra manga” principalmente quando entramos no mérito computador, mas é fato que nossa cultura capitalista tem todos os motivos para querer que nosso acesso aos dois seja ilimitado. Não basta mais ter uma televisão, ela tem que ser tela plana de LCD e de 32 polegadas ou mais.

Será loucura ou utopia abolir a televisão de nossas casas? Será loucura restringir o uso do computador por nossas crianças? Ou o legal mesmo é deixá-las sujeitas ao “interessante” mundo dos
orkuts, msns e programas do Faustão da vida?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Mesversário – 5 meses!


Muitas conquistas e descobertas. Engraçado pensar que se passaram apenas 5 meses. A intensidade, as mudanças e a quantidade de informações vividas nesse período me fazem acreditar que faz muito tempo que ela nasceu. Escrevendo meu relato de parto e olhando as fotos pude perceber como ela cresceu. Pra ser bem exata, 15 centímetros com 3,400 kg a mais, e a gente pensando que o trocador e a banheira é que tinham encolhido.

Ela ta quase sentando sozinha. Se esta de barriga pra cima, vira de barriga pra baixo. Se esta de barriga pra baixo vira de barriga pra cima. Mas ainda precisa aperfeiçoar o rolamento, às vezes o corpo vai e o braço fica, e aí grita! Nem sempre ta disposta a trocar de posição. Tudo que pega leva na boca. Adora o chaveiro da florzinha, vitamina S (vitamina de sujeira) concentrada. Há poucos dias descobriu o dedão do pé e tem uma leve preferência pelo esquerdo. As trocas de fralda começaram a ficar mais complicadas.

Já acumula no currículo seu primeiro treeking feito em Santa Catarina, já dormiu na casa da vovó e nem deu trabalho, só dorme no berço, apesar de acordar na madrugada pra mamar, já apareceu na televisão peladona fazendo Shantala e esta craque em fazer cagadas homéricas dando banho de cocô na mamãe e no papai.

Adora tomar banho, de balde, de chuveiro, de banheira. Adora se ver no espelho, ficar de cabeça pra baixo, beijo no pescoço, acordar tarde, ouvir música, ouvir o papai tocando violão, fazer “carrinho” com a boca, assistir vídeo do youtube :-/ se diverte brincando com a minha garrafa de água. É toda simpática, vive distribuindo sorrisos, mas quando fica nervosa... sai de baixo! Tem uma garganta poderosa.

Assim foram esse primeiros cinco meses. Muitas descobertas, muitas conquistas, muitas risadas e um amor sem fim. Um amor totalmente incondicional.

terça-feira, 31 de março de 2009

RELATO DE PARTO


Um dia antes


Quarta-feira 12 de novembro, eu estava tão feliz com a chegada da bebéia da Carol, minha querida amiga que foi guerreira, lutou por um parto digno, agüentou firme (em casa) os pródomos e trabalho de parto irregular desde a madrugada de segunda e chegou ao hospital em fase ativa, com seis dedos de dilatação, teve sua pequena de parto normal, sem anestesia, com os plantonistas, provando que era possível assumir seu parto e receber sua neném de forma digna mesmo sem estar acompanhada de um médico disposto a ajudá-la. Eu e a Carol fizemos tudo juntas durante a gestação inteira, enjoamos, treinamos, dividimos dúvidas, expectativas, conhecemos o Gama, trocamos milhares de informações... era tanto que eu brincava que elas iriam combinar de nascerem juntas. Enfim, voltando à quarta-feira, tive que fazer um esforço enorme pra não sair correndo pro hospital para visitá-las, mas me segurei, pois sabia que ela estava cansada e ia receber um monte de visitas. Fui dar aula a noite e na volta resolvi parar no mercado pra comprar os últimos itens pro PD, no caminho, em plena marginal, tive uma contração. Uma sensação estranha que começou na parte baixa do abdômen e foi percorrendo até a lombar deixando as pernas ligeiramente adormecidas, durou alguns segundos e passou. Comprei o que tinha pra comprar no mercado, fui jantar na casa da minha mãe e estava tão certa que ainda faltava umas duas semanas pra acontecer que até esqueci de comentar com ela sobre a contração. Fui pra casa, arrumei minhas coisas pois tinha consulta com a Dra. CC e queria visitar a Carol logo pela manhã, estava ansiosa pra conhecer o rostinho da neném e saber, com detalhes, como tinha sido.

O começo

As 3:15 da manhã acordei com dor, fui ao banheiro, voltei pra cama, não consegui dormir. Fiquei tentando achar uma posição, mas não achei nenhuma que fosse confortável, fui de novo ao banheiro, voltei pra cama, continuava desconfortável, levantei. Talvez por causa do sono eu não conseguia entender muito bem o desconforto, sabia que o que senti no carro tinha sida uma contração mas, de verdade, achava que estava longe de entrar em trabalho de parto. Sentei no sofá, me senti melhor, liguei a TV mas não assisti nada, comecei a pensar na Carol e na sua bebê, adormeci sentada. As 4:20 a bolsa estourou, mas só percebi quando já tinha molhado todo o sofá, fui pro banheiro, fiquei olhando a água escorrer pelas pernas e pensei: “Mas já? Hoje ainda é dia 13.” Desde o início eu preparei meu psicológico para o final do mês e mesmo com a DPP para 09 de novembro eu falava pra todo mundo que ainda estava de 39 semanas. Voltei pro sofá e dessa vez deitei e tentei dormir um pouco e descansar pois sabia que podia ser só o começo de uma longa jornada. Não consegui dormir e não consegui ficar deitada, era extremamente desconfortável. Sentei na bola (daquelas de fisioterapia) fiz uns exercícios pra relaxar...

Será que tinha mesmo chegado à hora? Será que eu estava preparada? Será que eu ia dar conta do recado? Por um momento bateu um medo e uma insegurança que até então eu não tinha sentido. Eu li, pesquisei, ouvi e assisti tudo que eu pude sobre parto, me preparei durante nove meses, comecei a lembrar das reuniões do Gama, das conversas da lista, dos relatos de parto, das conversas como a minha obstetra querida e do sorriso contagiante dela. Me lembrei também da voz calma da doula e acalmei, sabia que tinha do meu lado pessoas que me ajudariam e me apoiariam. Acho que sim, estava preparada, se é que se pode dizer isso. Me sentia preparada pra aceitar o processo, pra me deixar levar e pra viver a experiência mais intensa de toda a minha vida.

TP engrenando

As dores começaram aumentar e as 7:00 acordei o Dé porque estava com fome e sabia que precisaria de energia pra agüentar as próximas horas. Lembro dele com uma carinha de sono sorrindo e dizendo “chegou a hora baixinha?” Me deu uma vontade chorar de felicidade. Ele levantou preparou um café e a partir daí as dores já estavam bem mais fortes. Comi mamão e torradas com manteiga. Opa! O negócio ta aumentando. Fui pro chuveiro, que delícia a água quente caindo na lombar. O Dé ligou pra médica que deu algumas instruções e pediu pra ele ligar pra doula quando as contrações estivessem mais regulares. Sai do chuveiro, voltei pro sofá. A contração vinha e ele fazia massagem na lombar, fui mostrando pra ele onde e como ficava mais confortável. Nossa que alivio! Mais ou menos dessa hora em diante perdi a noção do tempo, não olhei mais no relógio e entrei na partolândia. Lembro dele ligando pra doula que me contou depois que soube que era hora por que me ouviu gritando no fundo..rs. As contrações aumentando, me dava vontade de fazer xixi, acabei vomitando tudo que tinha comido. De olhos fechados, lembro dele explicando pra doula o caminho de casa e dela sentando ao meu lado, calma, me pedindo pra relaxar, “deixa a contração vir, relaxa”. Eu estava me sentindo totalmente apoiada com o Dé ao meu lado, mas ouvir a voz tranqüila dela me deixou ainda mais segura. O medo e a insegurança haviam desaparecido. No quarto da neném eles montaram e começaram a encher a banheira, eu de olhos fechados. Cada vez que começava uma contração ele vinha correndo na minha direção, fazia massagem, me dava a mão. A médica chegou e pediu pra fazer um exame de toque, 4 centímetros, “ta ótimo” ela disse. Eu tava loca pra cair na água. Banheira cheia, outra sensação maravilhosa. O Dé continuou de lá pra cá e sempre que vinha a contração vinha correndo me abraçar. A doula teve que sair, lembro dela explicando pra ele que voltaria mais tarde e que viria alguém pra ficar no lugar dela, não achei ruim nem fiquei apreensiva, eu estava totalmente tranqüila com ele ao meu lado. A doula substituta chegou não sei que horas, em uma das vezes que abri o olho, ainda dentro da banheira, ela estava ali ao meu lado, serena, tranqüila, e depois que o Dé falou “pode tirar foto a vontade, ela vai brigar comigo se eu não tirar nenhuma foto”..rsrs ela começou sutilmente bater fotos.

Na banheira passei calor, passei frio, mudei de posição várias vezes, ela era enorme dava pra entrar todo mundo que tava ali de uma vez só. “Caramba, faz muito tempo que estou aqui, será que já estou com 10 centimetros? Devo estar, tomara, to cansada” a médica apareceu e fez mais um toque, 7 pra 8 dedos “muito bom, você ta indo super bem” e eu “Ainda?!?” Resolvi sair da piscina, pendurada no pescoço do Dé fui até o banheiro, achei que queria usar, não fiz nada e não tinha vontade de fazer força. Voltei pro quarto, deitei de lado, de barriga pra cima era impossível, de lado era menos pior. Queria dormir um pouco, descansar, mas quando pensava nisso vinha outra contração. O Dé deitado comigo, me dava uma mão e com a outra fazia massagem. Deitada não consigo, preciso sentar, outra contração, banheiro... e lá ia eu pendurada no pescoço dele até sentar no vaso. O cansaço era imenso, me sentia sem forças, olhei pra ele e disse quase chorando “gatinho, não estou mais agüentando, to muito cansada”. Era a hora P, aquele momento que você pensa “não quero mais”, a hora da transição. Como num passe de mágica a médica apareceu ao meu lado, pois a mão na minha perna e disse “Querida você ta indo super bem, é assim mesmo. Se você tiver vontade de fazer força faz na cama, não tem problema se sujar.” Aquela frase e aquele olhar foi como se ela tivesse me dado uma injeção de ânimo, voltei pra cama e relaxei. Na cama comecei a sentir vontade de fazer força. Fui pra banqueta, pensei na banheira e consegui raciocinar que a água tava fria e que ia dar muito trabalho esquentar. Além do mais, não queria que ninguém saísse de perto de mim, principalmente o Dé. A vontade de fazer força foi aumentando. Espelhinho, lanterna, o quarto estava na penumbra e eu não fazia noção da hora. Equipe toda em volta. A vontade de fazer força cada vez mais intensa e numa dessas eu me senti tonta e quase cai. A doula correu na cozinha, me deu duas colheradas de mel e pronto, melhorei na hora. Mais vontade de fazer força e a médica dizia “quando vier a vontade faça o máximo de força que você conseguir e depois relaxa, canaliza sua energia, é a sua bebê que ta chegando”.

O expulsivo

É a sua bebê que ta chegando. Toda vez que lembro dessa frase tenho vontade de chorar. E na hora eu simplesmente não atinava. Era real e ao mesmo tempo não era real. Quem ta chegando? Aonde? rsrs Eu estava literalmente em outro plano e sentia isso, visualizava isso, mas sinceramente não consigo explicar em palavras. Eu sentia o movimento dela dentro do canal de parto. Sentia cada milímetro de movimento dentro de mim. Sentia que ela estava descendo, chegando. De repente, “olha o cabelinho!” a médica colocou o espelhinho e nós vimos o cabelo. Tenho essa imagem gravada na minha memória como uma foto. Mais força e aí uma sensação de ardência. Mais força e eu vi a cabeça. A doula falava “relaxa, pensa no seu períneo”. Mais força, o círculo de fogo pegando fogo mesmo, olhei pra médica e falei “ta ardendo muito”. Mais força e ela veio. Que alívio. “Uau, como ela é grande!” pensei. Direto pros meus braços, olho arregalado, vivo. As lagrimas rolando pelo meu rosto “Oi minha querida, é a mamãe e o papai” outra imagem que tenho gravada na memória, nítida, viva. A equipe inteira saiu do quarto e ficamos nós três lá, se conhecendo, eu e ele chorando, ela olhando. Só deu um chorinho quando a pediatra pediu licença pra auscultar. Dé cortou o cordão. Foram pro banho, ele e ela e eu fui pra cama. Minha placenta demorou um pouco mas assim que a neném mamou a placenta saiu. Não tive nada de laceração. Não fiz epsiotomia. Ela nasceu às 18:14 pesando 3600Kg. Linda!

A equipe foi embora e ficamos nós três, juntinhos, eu e ele exaustos e ao mesmo tempo eufóricos. A casa envolta por aquela energia maravilhosa. A cama desarrumada, ela dormindo como um anjo, de gorrinho na cabeça, no meio do edredon que parecia um ninho. Dorme minha pequena, descansa porque muita coisa nos espera.

Agradecimentos

A AC, ao GAMA, a lista e todas essas mulheres maravilhosas que me mostraram um mundo novo.

A Carol e sua gorduchinha, vocês foram imprescindíveis no nosso processo de gestação e parto. É maravilhoso fazer parte da vida de vocês e poder dividir tantos momentos, conquistas e felicidades.

Aos meus pais pelo apoio incondicional e mesmo sem saber dos planos de parto em casa por não terem me julgado. Por serem sempre tão sutis e delicados, mesmo quando não concordam plenamente com as minhas decisões.

A equipe pelo carinho e compreensão. Por ter acreditado em mim e nos conduzido de forma tão amorosa e respeitosa.

Ao meu querido companheiro, simplesmente não tenho palavras para expressar tamanha admiração. Você foi sempre a primeira pessoa a me apoiar e acreditar. Pariu junto comigo. Foi fundamental e maravilhoso em todo o processo.

A minha neném por me proporcionar a experiência mais intensa e sublime de toda a minha vida. Por ter me escolhido como mãe. Por ter mudado minha vida e minha alma!